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Renato sobre zona azul: ‘O prefeito de Guarabira quer um verdadeiro cheque em branco’

Atualizado: 16 de set. de 2021

O Vereador Renato Meireles alerta os Guarabirenses sobre a zona azul. "Estamos vivendo um momento difícil", "o momento não é propício a criação de mais um tributo".



O vereador Renato Meireles (Cidadania) voltou a comentar na tribuna da Câmara Municipal de Guarabira sobre o projeto de lei, enviado pelo Executivo, que cria a zona azul no município. Para o parlamentar, o momento não é propício a criação de mais um tributo e, segundo ele, o prefeito Marcus Diogo (PSDB) ‘quer um verdadeiro cheque em branco’.


“Estamos vivendo um momento difícil, um momento de recessão. Nós estamos vendo aí a variante da Delta, não sabemos como será o resultado, e precisamos mais do que nunca, por ser representantes do povo, debater nesta Casa ações, projetos de Lei que beneficiem a população. Mas o que chega é um projeto para taxar, para cobrar mais um encargo, mais um imposto, do povo de Guarabira. E o prefeito quer um verdadeiro cheque em branco, ele quer decidir tudo da zona azul através de decreto”, disse o vice-presidente da Câmara em seu discurso na última quinta-feira (9), pontuando de maneira enfática que se caso o projeto for aprovado da forma que está, os critérios para implementação da zona azul serão decididos apenas por Marcus.


EMPRESA PRIVADA


Meireles seguiu sua fala destacando alguns pontos do projeto de criação da zona azul. Ele pontuou que a fiscalização e as cobranças seriam realizadas por uma empresa privada contratada através de licitação.


“Tem uma turma que veio de São Paulo, chegou aqui em Guarabira, deixou tudo lá, e veio para governar Guarabira. Será que essa empresa pertence a esse povo? Será que essa empresa vai ser de Campina Grande? Nós precisamos fiscalizar, é tão somente isso que queremos. E não para alguém que veio de São Paulo, colocar uma empresa aí, e tomar de conta da zona azul que vai arrecadar mais do que a STTrans. Será dinheiro diariamente em um caixote chegando na prefeitura, e como nós vamos saber para onde vai esse dinheiro?”, questionou.


COBRANÇA DAS MOTOS


Além da cobrança de zona azul para automóveis, veículos de transporte de cargas e passageiros, recipientes para transporte de entulhos, de acordo com Renato, o projeto taxa também motos.


“Será que nós vamos permitir que os guarabirenses que vem do Clóvis Bezerra, do Mutirão, do Nossa Senhora Aparecida, trabalhar no Centro da nossa cidade, que ganham um salário mínimo, e já está pagando caro na gasolina, no botijão de gás, na cesta básica, a pagar também todo dia zona azul: três, quatro, cinco reais?”, indagou o vereador.


SEGURANÇA DOS VEÍCULOS


Renato ainda expôs que o projeto de lei não garante responsabilidade do município sobre a guarda e segurança dos veículos estacionados na zona azul. “Ou seja, quer arrecadar e sequer, quer deixar uma pessoa para estar olhando aquele veículo ou aquela moto no Centro da nossa cidade”.


Por fim, o líder da bancada do Cidadania na Câmara pediu ao prefeito de Guarabira que retire de pauta o texto e anunciou que vai realizar plenárias nos bairros da cidade para discutir o assunto.


“É chegada a hora de irmos às ruas. De explicar à população o que realmente é essa zona azul, o que realmente está tramitando nas Comissões. Porque depois de aprovado não adianta chorar o leite derramado”, finalizou.



Diário do Brejo em contato com

Assessoria do Vereador Renato Meireles

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