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Pesquisa mostra que sintomas de depressão na juventude podem afetar a memória; entenda

Pesquisa mostra que pessoas com mais sintomas de depressão e por mais tempo podem ter memória afetada no envelhecimento.

Uma pesquisa descobriu que jovens com sintomas depressivos estão mais vulneráveis à demência no envelhecimento.

➡️ A pesquisa, publicada na revista da Academia Americana de Neurologia, uma referência na área , e acompanhou mais de 3 mil pacientes com idade média de 30 anos por duas décadas.


O estudo acompanhou a evolução dos sintomas depressivos e como, depois, isso os afetaria. Os pesquisadores dividiram os participantes em quatro grupos com base na progressão de seus sintomas ao longo do tempo: sintomas baixos, sintomas médios decrescentes, persistentemente médios ou altos sintomas crescentes.

➡️ Os critérios eram estabelecidos com a incidência em que a pessoa tinha sintomas como alterações no apetite ou no sono, problemas de concentração ou experimentaram sentimentos de inutilidade, tristeza ou solidão.


Depois de duas décadas, quando os participantes tinham em média 55 anos, eles foram submetidos a testes de memória. O resultado mostrou que as pessoas com maior sintoma de depressão tiveram pontuação 28% menor que as pessoas com baixos sintomas. Em uma faixa que ia até 133, as pessoas com sintomas altos fizeram 57 pontos.

Com isso, o acompanhamento aponta que pessoas que apresentam sintomas depressivos prolongados, começando na idade jovem-adulta, podem ter problemas de memória, com casos de demência, no envelhecimento.


Pessoas negras são mais vulneráveis


O resultado da pesquisa ainda mostrou que, entre o grupo pesquisado, as pessoas negras são as mais atingidas pelos sintomas depressivos e, consequentemente, pelos problemas de memória.


Das mais de 3 mil pessoas avaliadas, 47% eram negras. Entre as pessoas com sintoma alto de depressão, 70% eram negras. Eles também foram maioria entre as pessoas com pior resultado de memória.



Ter mais sintomas depressivos pode ser devido a desigualdades em recursos socioeconômicos, como moradia e renda, bem como no acesso a cuidados de saúde e tratamento. As desigualdades raciais devem ser tidas em conta ao conceber intervenções para reduzir o risco de demência de uma pessoa.

— Leslie Grasset, autora do estudo e PhD da Universidade de Bordeaux, na França.



A pesquisadora ainda aponta que os dados podem ajudar a compreender a disparidade racial no caso de demência na meia idade.

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