“Um galpão que o prefeito de Guarabira quer pagar um valor de R$ 6,7 milhões. Ele quer dividir em 108 parcelas, em 9 anos, ou seja, ele quer fazer um débito agora para prefeitos futuros pagarem.
O prefeito de Guarabira, Marcus Diogo (PSDB), encaminhou à Câmara Municipal o Projeto de Lei 30/2021, pedindo autorização para contratar operação de crédito junto a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 6.701.358,76 (seis milhões, setecentos e um mil, trezentos e cinquenta e oito reais e setenta e seis centavos), com finalidade de adquirir imóvel. Durante discurso na tribuna da Casa Legislativa, o vereador Renato Meireles (Cidadania) criticou a atitude do gestor e falou em endividamento das gestões futuras.
“Um galpão que o prefeito de Guarabira quer pagar um valor de R$ 6,7 milhões. Ele quer dividir em 108 parcelas, em 9 anos, ou seja, ele quer fazer um débito agora para prefeitos futuros pagarem. Um galpão, que quem for lá olhar, verá que esse valor está muito acima do que lá oferece. O galpão de ouro de Marcus Diogo. Guarabira fique atenta”, alertou o parlamentar na sessão dessa quinta-feira (18), dizendo também que o projeto não especifica os valores das parcelas e quais os juros do financiamento.
O terreno pretendido pela prefeitura, incluindo as edificações nele constante, atualmente funciona as Secretarias de Infraestrutura, Urbanização e Meio Ambiente e as Coordenações de Iluminação Pública e Transportes, sendo utilizado ainda como garagem para os ônibus e demais veículos pertencentes ao município.
Para Renato, a conduta do prefeito é uma afronta à população de Guarabira, pois é uma dívida desnecessária num momento em que o povo clama por assistencialismo.
“Quando se trata em arrecadar, quando se trata de dinheiro, de fazer financiamento, o prefeito é um leão feroz. Mas quando se trata de pagar auxílio, de dar isenção, de querer ajudar a população, é um gatinho manhoso. Nós não conseguimos enxergar nenhuma ação na Saúde, no Social, na Educação, mas quando se trata em dinheiro ele manda esse projeto pra essa Casa”, disse Meireles.
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