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A ‘emoção’ de Renato Meireles ao defender a população

Desde o início Renato se posicionou contra a zona azul, afirmando que o momento não é propício a criação de mais um tributo.


FOTO - Renato Meireles na sessão da última quinta-feira (30).

A população de Guarabira já o conhece, Renato Meireles parece não ter perdido seu estilo defensor em relação aos direitos do povo: princípio que o reconduziu para seu segundo mandato na Câmara Municipal, com aumento significativo na votação nas eleições de 2020. O último episódio do cenário político da “Rainha do Brejo” mostrou que Meireles continua incansável na luta em defesa dos guarabirenses.


Em sessão agitada na última quinta-feira (30), na Casa Osório de Aquino, Meireles foi astuto ao intervir na votação do projeto de lei nº 23/2021, que cria a zona azul no município. Conhecedor do Regimento Interno (obrigação de todo bom parlamentar), Renato questionou o resultado, alegando que o mesmo prevê em seu Artigo 165, que votação que trata de concessão de serviço público precisa de dois terços do colegiado para aprovação, nesse caso seriam necessários 10 votos. Conforme rege também o Artigo 25, inciso XIX, da Lei Orgânica.


Contudo, a presidência da Câmara proclamou o resultado pela aprovação do projeto em primeira discussão pelo placar de 8 a 6, justificando que a matéria precisaria apenas de maioria simples em votação do Poder Legislativo. Contrariando o Regimento Interno e a própria Lei Orgânica do Município.



Desde o início Renato se posicionou contra a zona azul, afirmando que o momento não é propício a criação de mais um tributo. Segundo ele, o prefeito Marcus Diogo (PSDB) ‘quer um verdadeiro cheque em branco’, onde uma empresa privada ganharia a concessão de explorar as vias públicas, cobrando estacionamento, inclusive, de motocicletas, sem estipular valores e não garantindo a segurança dos veículos.


Indignado e com sentimento de revolta, diante da decisão final, o vereador Renato fez um gesto para simbolizar que a Câmara rasgou o próprio Regimento Interno, descumprindo o que nele está escrito. De fato, o não cumprimento do livro de normas da Casa é mais grave do que, meramente, rasgar um papel.


Uma coisa ficou evidente, a ‘emoção’ do Renato ao defender a população.



Ezio Kenedy - Via Diário do Brejo

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